terça-feira, 7 de maio de 2013

Içar a Vela da Alma...


Navegar em mar tempestuoso as vezes é preciso, uma vela preta drapeado
pela verdade ilusória das ondas, investir palavras inúteis se afogando em
profundo abismo de falsidade, e mentirosas palavras, e a gente já moribunda, tentando se salvar de um mar de hipocrisia, tentando seguir a rota da verdade..
levantamos velas escuras a desfraldar, o amigo vento arrasta, para essa ilha que não existe mais, foi inundada por um tsunami de pensamentos tolos.
Você acha absurdo esperar a chuva benevolente, limpar a sujeira da vela escura,
restaurando a claridade das coisas, seria impossível pedir para a brisa parar de te seguir, com golpe vigoroso na vela dilacera por rajadas afiadas e acompanha o oásis de honestidade.
Talvez seja utopia pura, porque a vela de sinceridade é içada somente por almas recém-nascidas, não almas mascarada por lealdade, difícil para elas despir se de cortinas e artefatos, balançando e zombando com orgulho e uma certeza... preciso mais que coragem, mais que amor, para explicar o azul da vela de sinceridade...

                                                                           

                                                                                 darlene lidi.

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